INTRODUÇÃO:
O movimento
pentecostal moderno surgiu no inicio do século passado, trazendo
vitalidade e uma nova perspectiva em relação à continuidade do
batismo no Espirito Santo e dos dons espirituais exercidos na igreja
cristã durante alguns séculos, que por meio da falta de estimulo à
fé das pessoas em buscarem houve um esfriamento na manifestação
deles.
Mas após o
avivamento pentecostal do inicio do século, os anos foram se
passando e alguns desvios começaram a surgir em nosso meio,
principalmente com o avanço do neopentecostalismo.
Modismos começaram
a surgir. Doutrinas estranhas começaram a ser ensinadas em nossos
púlpitos.
O problema começa aí. Pois muitas pessoas resumem o “ser
pentecostal” a algumas praticas extra bíblicas, tais como, oração
em montes, unção do riso, unção financeira, unção dos quatro
seres, movimento reteté e muitas outras excentricidades com titulo
de pentecostal. Chegando ao ponto de que se você não acredita ou
não pratica essas coisas você não é pentecostal.
Então vamos
analisar a luz da bíblia e da nossa historia o que é ser
pentecostal.
AS RAIZES DO
PENTECOSTALISMO MODERNO.
Bem, há quem diga
que o pentecostalismo moderno tem sua raiz no cenáculo em Jerusalém.
Ledo engano. No cenáculo está ligada a Igreja cristã como
organismo vivo, como corpo de Cristo. No entanto somos assim
chamados, pentecostais, por que acreditamos que a mesma experiencia
do pentecostes está disponível a nós nos dias de hoje.
O pentecostalismo se
enquadra nas ondas de reavivamento que a igreja cristã viveu a
partir do século XVIII. Então assim como ao falar sobre
presbiterianismo você vai lembrar de Calvino, ao falar de
congregacionalismo, você vai lembrar de Jonatan Edwards e ao falar
do metodismo você vai lembrar de John Wesley, ao falar do
pentecostalismo você vai lembrar de William Seymour e da rua Azusa.
Pois foi lá que tudo começou de fato.
Por influencia do
derramar do Espirito que estava acontecendo no país de gales muitos
irmão de Los-Angeles estavam orando ao Senhor por uma avivamento. E
ele veio. De forma inesperada em um lugar inesperado.
“Muitas
igrejas têm orado para um Pentecoste, e o Pentecoste veio. A
pergunta agora é, será que o elas aceitarão? Deus respondeu de uma
forma que elas não procuraram. Ele veio de uma forma humilde, como
no passado, nascido em uma manjedoura.” - The Apostolic Faith,
setembro de 1906
Essa foi a narrativa
publicada no auge do Avivamento. A partir de Azusa muitos irmãos,
pastores, evangelistas, sábios e leigos foram inflamados pelo poder
do Espirito Santo e incitados a pregar o evangelho quadrangular às
nações.
A intenção destes
irmãos não foi formar uma nova denominação e sim incendiar, as
que já existiam, com o fogo do Espirito.
Isso é algo
descrito através do fato de que nessas reuniões irmãos de várias
denominações participavam.
Porém como o
movimento não foi aceito em muitas denominações, acabou que muitas
das pequenas comunidades pentecostais que se reuniam se organizaram
tanto de forma administrativa quanto doutrinaria e formaram algumas
denominações, entre elas as Assembleias de Deus nos Estados Unidos.
Já aqui no Brasil,
a Assembleia de Deus foi formada por alguns irmãos da igreja batista
de Belém do Pará, aonde os missionários suecos Daniel Berg E Gunnar
Vingren foram recebidos e de lá excluídos devido a descrença nesta "nova doutrina", como diziam, pelos lideres da igreja que
não aceitaram a mensagem pentecostal.
Então, liderados pelos misionarios em 18 de junho de 1911 na casa de uma irmã chamada Celina de Abuquerque começou as reuniões da Missão afé Apostolica, anos depois denominada de Assembléia de Deus.
Então, liderados pelos misionarios em 18 de junho de 1911 na casa de uma irmã chamada Celina de Abuquerque começou as reuniões da Missão afé Apostolica, anos depois denominada de Assembléia de Deus.
EM QUE ACREDITAM OS
PENTECOSTAIS?
Nós pentecostais em
nossos primórdios pregávamos os quatro pilares da nossa fé como
sendo: Jesus Salva, Jesus cura, Jesus Batiza com o Espirito Santo e
Jesus Voltará.
Já hoje a maioria
das igrejas genuinamente pentecostais tem seus credos doutrinários
em conformidade com a ortodoxia.
Vejamos o credo
doutrinario das Assembleias de Deus:
“CREMOS
1) Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo (Dt 6.4; Mt 28.19 e Mc 12.29);
2) Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão (2Tm 3.14-17);
3) Na concepção virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e sua ascensão vitoriosa aos céus (Is 7.14; Rm 8.34 e At 1.9);
4) Na pecaminosidade do homem que o destituiu da glória de Deus, e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é que pode restaurar a Deus (Rm 3.23 e At 3.19);
5) Na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do Reino dos Céus (Jo 3.3-8);
6) No perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita e na eterna justificação da alma recebidos gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso favor. (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26 e Hb 7.25; 5.9);
7) No batismo bíblico efetuado por imersão do corpo inteiro uma só vez em águas, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19; Rm 6.1-6 e Cl 2.12);
8) Na necessidade e na possibilidade que temos de viver vida santa mediante a obra expiatória e redentora de Jesus no Calvário, através do poder regenerador, inspirador e santificador do Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas do poder de Cristo (Hb 9.14 e 1Pd 1.15);
9) No batismo bíblico no Espírito Santo que nos é dado por Deus mediante a intercessão de Cristo, com a evidência inicial de falar em outras línguas, conforme a sua vontade (At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7);
10) Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação, conforme sua soberana vontade (1Co 12.1-12);
11) Na Segunda Vinda premilenial de Cristo, em duas fases distintas. Primeira — invisível ao mundo, para arrebatar a sua Igreja fiel da terra, antes da Grande Tribulação; segunda — visível e corporal, com sua Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos (1Ts 4.16, 17; 1Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5 e Jd 14);
12) Que todos os cristãos comparecerão ante o Tribunal de Cristo, para receber a recompensa dos seus feitos em favor da causa de Cristo na terra (2Co 5.10);
13) No juízo vindouro que recompensará os fiéis e condenará os infiéis (Ap 20.11-15);
14) E na vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis e de tristeza e tormento para os infiéis (Mt 25.46).”
“CREMOS
1) Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo (Dt 6.4; Mt 28.19 e Mc 12.29);
2) Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão (2Tm 3.14-17);
3) Na concepção virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e sua ascensão vitoriosa aos céus (Is 7.14; Rm 8.34 e At 1.9);
4) Na pecaminosidade do homem que o destituiu da glória de Deus, e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é que pode restaurar a Deus (Rm 3.23 e At 3.19);
5) Na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do Reino dos Céus (Jo 3.3-8);
6) No perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita e na eterna justificação da alma recebidos gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso favor. (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26 e Hb 7.25; 5.9);
7) No batismo bíblico efetuado por imersão do corpo inteiro uma só vez em águas, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19; Rm 6.1-6 e Cl 2.12);
8) Na necessidade e na possibilidade que temos de viver vida santa mediante a obra expiatória e redentora de Jesus no Calvário, através do poder regenerador, inspirador e santificador do Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas do poder de Cristo (Hb 9.14 e 1Pd 1.15);
9) No batismo bíblico no Espírito Santo que nos é dado por Deus mediante a intercessão de Cristo, com a evidência inicial de falar em outras línguas, conforme a sua vontade (At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7);
10) Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação, conforme sua soberana vontade (1Co 12.1-12);
11) Na Segunda Vinda premilenial de Cristo, em duas fases distintas. Primeira — invisível ao mundo, para arrebatar a sua Igreja fiel da terra, antes da Grande Tribulação; segunda — visível e corporal, com sua Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos (1Ts 4.16, 17; 1Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5 e Jd 14);
12) Que todos os cristãos comparecerão ante o Tribunal de Cristo, para receber a recompensa dos seus feitos em favor da causa de Cristo na terra (2Co 5.10);
13) No juízo vindouro que recompensará os fiéis e condenará os infiéis (Ap 20.11-15);
14) E na vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis e de tristeza e tormento para os infiéis (Mt 25.46).”
MAS ENFIM, O QUE É
SER PENTECOSTAL?
Ser pentecostal
primeiramente é ser cristão. Ou seja todo pentecostal é servo de
Jesus. Ser pentecostal é acreditar na plena atuação do Espirito
Santo hoje na igreja assim como o foi no principio. Crendo nos dons
Espirituais e na atualidade do batismo no Espirito Santo como sendo
uma benção subsequente e diferente da regeneração também
efetuada pelo Espirito e diferente do batismo no corpo de Cristo.
Existe muita gente
enganada, pensando que ser pentecostal é ser fanático, insano e
burro de bíblia.
Há ainda os que, no
nosso meio mesmo, pensam que ser pentecostal é ser superficial
extravagante e incontrolado em relação às suas emoções.
Mas ser pentecostal
é ser dependente do poder do Espirito e crer que podemos ser
revestidos dele, de maneira que nosso espirito transborda em línguas
estranhas em resposta a este derramar.