Por Emmanuel Martins
INTRODUÇÃO
1°
Falaremos sobre o milagre que mais tornou o ministério de Eliseu
notório nos nossos púlpitos, o milagre da multiplicação do azeite
de uma viúva.
2°
Vamos aprender como Deus age em meio a escassez e como ele trabalha
na utilização de nossos recursos, mesmo este sendo poucos.
3°
Submissão e fé, são as palavras-chave para a aplicação prática
desta lição, pois foram estas atitudes que fizeram como que o
milagre acontecesse de fato.
I
– EXPOSIÇÃO DE UM PROBLEMA (ver. 1).
1°
Eliseu deu prosseguimento ao ministério de escolas proféticas, um
de seus alunos havia morrido e a sua esposa estava em uma situação
difícil. Parece que as primeiras escolas de foram organizadas por Samuel (ISm 10. 5; 19. 20) e estabelecidas por Elias e Eliseu no Reino do Norte (IIRs 2. 3, 5; 4. 38; 6. 1).
2°
Ele havia morrido de modo inesperado e deixado uma herança de
dívidas.
3°
O credor havia ameaçado de levar os dois filhos dela para serem
escravos, na intenção deles pagarem o valor da dívida com um certo
tempo de servidão, conforme Lv 25. 39, 40.
II
– A MORTE DE UM HOMEM DE DEUS E SUAS CONSEQUENCIAS (ver. 1)
1°
Podemos aprender algumas coisas com este homem cuja biografia é
suprimida pelas consequências de sua morte.
2°
Algumas especulações há sobre a identidade deste servo de Eliseu,
alguns pensam ser este homem Obadias, o mordomo que escondeu alguns
servos fieis e os sustentou com pão e água (1Rs 18. 3, 4).
3°
Este homem temia ao Senhor, ou seja, servia fielmente a Deus e
buscava a sua face.
4°
Este homem vivia sua vida de modo natural vivendo a cada dia o seu
mau (2Rs 4. 1), ou seja sem se preocupar com o que haveria de suceder
no amanhã (Mt 6. 25 e 34).
III-
PROCURANDO A PESSOA CERTA (vers. 1-3)
1°
A mulher foi a procura de uma solução no lugar certo com a pessoa
certa, ela procurou a liderança eclesiástica da época.
2°
Como homem de Deus Eliseu procurou ajudar aquela viúva. A igreja de
Jesus deve sempre ajudar e amparar aos necessitados (At 2. 42-47;
6.1-3).
3°
Eliseu ao perguntar o que a mulher tinha em casa ela a principio
procurou responder avaliando o que tinha de acordo com o valor da
dívida, porém ao ver que nada tinha ela declara de fato o que havia
lhe restado, uma botija de azeite.
4°
O homem de Deus manda ela pedir vasos emprestados. Isso nos mostra
que devemos reconhecer nossa dependência não só de Deus mas também
do nosso próximo.
5°
Ele manda providenciar o meio onde o milagre se realizaria, não o
elemento. O elemento do milagre seria aquele mesmo que ela tinha.
6°
“Vai” e “pede” (vers. 3), duas palavras que mostram a necessidade de
desprendimento de nosso orgulho humano, em relação as nossas
necessidades e carências. O homem de Deus instiga nesta mulher um
sentimento de humildade.
7°
Ao precisarmos de ajuda, devemos procurar a pessoa certa e nos
desprendermos daquele sentimento arrogante de que “dependo só de
Deus”.
VI
– A DINÂMICA DO MILAGRE (vers 4-6).
1°
Ao adquirir o meio onde o milagre se realizaria, o homem de Deus
manda que ela, “feche a porta sobre si e sobre teus filhos”.
Aprendemos que a prioridade deste milagre era promover a gloria de
Deus nesta família e atender as suas necessidades.
2°
Eliseu manda a mulher “deitar o azeite”, indica ação. O azeite
só se multiplicaria se ela deitasse a botija sobre os outros vasos.
Ele não fluiria livremente como uma fonte ou muito menos jorraria da
botija.
3°
Podemos perceber que a mulher foi para casa e os seus filhos foram em
busca do meio para ocorrer o milagre. O que é para quem iria
tornar-se escravo apenas procurar vasos?
4°
Através deste milagre Deus providenciou o meio para que a mulher não
tivesse seus filhos em escravidão. Deus Agiu de misericórdia e
demonstrou a sua bondade.
CONCLUSÃO
Os
milagres que o Senhor executa na vida daqueles que o serve, são para
promover a Sua gloria e atender-nos, como humanos frágeis e inábeis,
em nossas necessidades.
Podemos
aprender com esta lição que Deus não só nos ordena atender aos
necessitados, mas que ele mesmo também providencia os meios para que
tenhamos o escape.